quarta-feira, 22 de abril de 2009

caçando Estrelas...

"Três Marias, na astronomia é o nome popular dado a um agrupamento de três estrelas que formam o cinturão da constelação de Orion, o caçador. As estrelas, facilmente identificáveis no céu pelo brilho e por estarem alinhadas têm o nome de Mintaka, Alnilan e Alnitaka."

“Conta-nos a mitologia grega que Órion era um gigante caçador, filho de Netuno e favorito de Diana, com quem quase se casou. O irmão de Diana, Apolo, por sua vez, se aborrecia com tal aproximação entre os dois, chegando a censurar diversas vezes sem nunca obter resultado. Certo dia Apolo teve a oportunidade de se ver livre de seus aborrecimentos: percebendo que Órion vadeava pelo mar apenas com a cabeça fora d’água desafiou sua irmã, outra exímia caçadora, a acertar o alvo que distante se movia. Impecável em sua pontaria ela atingiu em cheio seu amado, cujo corpo já moribundo foi conduzido à praia pelas ondas do mar. Percebendo a fatalidade que havia cometido, Diana, em meio às lágrimas, colocou Órion entre as estrelas: o gigante trajado com um cinto, uma pele de leão, armado de uma espada e de sua clava, acompanhado por Sírius, seu cão e com as Plêiades fugindo do caçador.”



Ok... Depois de um feriado prolongado o que me resta é tentar tirar algum proveito do ‘nada’ realizado.
Desde pequena eu sempre demonstrei essa tendência de olhar para cima... Para as estrelas. Com o tempo, a correria e o medo esses pequenos atos infantis acabam se tornando tolos demais e foi exatamente isso que aconteceu comigo.
Eu me lembro bem que sempre procurava primeiro o Cruzeiro e depois as Três Marias e ficava ali... Me perdendo entre essas duas constelações e as outras estrelas que brilhavam entre elas. Eu passava horas na janela, adormecia e acordava olhando para o céu.
Nesse fim de semana... praia... irmão... família... Tudo faz a gente caminhar um pouquinho mais devagar e, apesar de ter me lembrado dessas ‘estrelinhas’ antes, foi só nessas noites de folga que eu realmente decidi olhar para cima.
O que mais me assustou não foi o significado ou as analogias que eu fiz e ainda posso fazer com as estrelas (que cá entre nós são terreno fértil para quem quer enrolar, seduzir, pensar, ou qualquer outra coisa do gênero), mas foi o fato de que eu não encontrava mais as estrelas que antes eu tinha como referência.
E aí... Onde, afinal, foram parar as Três Marias??? Segundo o meu (amado) irmão eu estava olhando as estrelas erradas por todo esse tempo. (Ah não! Eu não acredito que eu erraria tanto e por tanto tempo! Logo eu que odeio errar.)
Minha paz só voltou depois de uma longa noite "caçando" as estrelinhas deitada na grama do quintal... Eu não estava errada! E o melhor, elas estavam lá o tempo todo! Eu as encontrei dinovo. (o que tenho que confessar que me deixou incrivelmente aliviada. Não é fácil aceitar uma mudança tão radical em tão pouco tempo.)
Por favor... As estrelas sempre foram sinônimo de orientação. Tem alguém querendo virar meu mundo de cabeça pra baixo??? (É sacanagem fazer isso. Poxa!) Mas, tudo bem, é um risco entre tantos que qualquer um corre todos os dias.
Enfim, eu voltei a me acalmar, deitada na grama olhando as minhas queridas estrelinhas. (Eu ri!)
Ontem a noite eu me encontrei com elas dinovo, ao longo de toda a estrada de volta para essa minha realidade, enquanto 'outros' dormiam. Hoje mal vejo a hora delas aparecerem brilhando no céu.
O próximo passo é ampliar meu conhecimento das constelações, planetas ou nebulosas. Quem sabe Marte não resolva aparecer também???



Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk


“Ou poderás tu ajuntar as delícias do Sete-estrelo ou soltar os cordéis do Orion? Ou produzir as constelações a seu tempo, e guiar a Ursa com seus filhos? Sabes tu as ordenanças dos céus, ou podes estabelecer o domínio deles sobre a terra?” Jô 38:31-33



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