quarta-feira, 15 de abril de 2009

bamBa(la)lão

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Bom...



Nesse caso o "Fim" se tornou relativo. Mas a verdade é que só depois de um tempo a gente entende o que viu a anos atrás. (Anos... talvez seja demais, mas...)
O ângulo é outro... O que sempre vai acontecer...

Antes eu só lia, pensava e deixava pra lá. Agora eu abri alguma janelinha (não me pergunte qual) e tudo resolveu explodir. A ilustração que eu usei pra explicar isso quando estava conversando comigo mesma (é... pasme! Eu converso comigo - e adoro isso!), foi a de um balão... E eu acho q fez sentido. Acho que dentro de mim devem existir muitos balões, ainda bem que eles não resolvem encher todos de uma vez só... (Risos)

Isso é uma tentativa ou retorno. Resolvi falar pra muitas pessoas e pra ninguém. (Na verdade não faz sentido e nem diferença, mas... Who cares?)


"Alma.
Deixa eu ver sua alma
A epiderme da alma. Superfície.


Alma.
Deixa eu tocar sua alma com a superfície da palma da minha mão.
Superfície.
Easy.
Fique bem easy, fique sem 'nem razão' da superfície.
Livre.
Fique sim, livre.
Fique bem com razão ou não, aterrise!
Alma. Isso do medo se acalma. Isso de sede se aplaca.
Todo pesar não existe.
Alma. Como um reflexo na água sobre a última camada que fica na superfície.
Crise
Já acabou. Livre!

Já passou o meu temor do seu medo sem motivo.

Riso de manhã. Riso de neném.
A água já molhou a superfície.


Alma.
Daqui do lado de fora nenhuma forma de trauma sobrevive.
Abra a sua válvula agora.
A sua cápsula alma flutua na superfície lisa, que me alisa.

Seu suor o sal que sai do sol da superfície.
Simples, devagar, simples.
Bem de leve a alma ja pousou, na superfície."


(Alma - Arnaldo Antunes)
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