quinta-feira, 16 de abril de 2009

cai Cai balão...


“Balão é um objeto inventado pelo homem,
cujo princípio se baseia em transportar pessoas ou utensílios
com uma lona protegendo uma pequena quantidade de ar quente
(através de uma chama controlada)
ou outra substância mais leve que o ar.”

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre



Eu vi diversas pessoas tentando definir a sensação estranha que eu tinha tentei definir antes. Eu li textos apaixonados, inspirados e frustrados. (talvez por isso eu fiquei triste).
Talvez a minha definição não seja tão absurda...
Por mais que eu faça um muro e por mais fugas que eu possa criar o risco e o prazer de me envolver com você nunca deixa de existir. Eu ouvi tantas vezes (e ontem) que não podia simplesmente cair de cabeça nas coisas. Eu juro que tentei ignorar mentindo para mim mesma, ou talvez dizendo verdades sutis enquanto me tentava me decidir. Pensando bem eu quase sou dona de uma transportadora! Quantas vezes eu amei, quantas vezes eu deixei e depois fui deixada.
Com o tempo a gente se acostuma. Definitivamente eu acho que Saint-Exúpery estava certo: “(...)E quando te houveres consolado (a gente sempre se consola), tu te sentirás contente por me teres conhecido.”. Acho que é aí que entra a proteção. Disseram que ela protege apenas uma pequena quantidade de ar, mas eu acho que isso já é mais do que suficiente. É essa ‘pequena’ quantidade que permite a continuação do que quer que seja. E essa proteção só acontece por causa da ‘chama controlada’ ou de uma outra ‘qualquer coisa’ mais leve do que o ar. É com isso, definitivamente, que eu concordo. É o equilíbrio. É quando aparece o controle, quando eu penso que posso me consolar e me dar novas chances.
Eu sinto o fogo me consumir e me queimar, ser confortável e insuportável ao mesmo tempo. Eu sempre olho as situações do maior número de ângulos que consigo encontrar. A idéia é não deixar que esse ‘fogo’ se alastre mais do que deve e não permitir que o que é leve se torne um peso. Mas eu não posso fazer isso tudo sozinha e por isso eu resolvo te deixar, continuamente. Resolvo encher balões e mais balões. Resolvo experimentar, mudar, deixar voar. Eu sinto muito, mas eu não vou perder o meu autocontrole, o meu amor próprio, a minha liberdade, o meu tempo e a minha vida por um Balão, igual a mil outros que eu posso encontrar em qualquer parque de 5ª categoria.

Não! Eu não... Prefiro os balões livres... coloridos... leves... e que sabem aproveitar o vento.



"Eu podia ser seu escravo
Pra você deixar de quatro
Me fazer de gato e sapato
Mas eu tô falando de amor."

Um comentário:

Camila Almeida disse...

O tal equilibrio... estou percebendo que realmente ele é fundamental.
Olha essa pitadinha de Leoni foi fenomenal!!
Agora eh minha vez...
Bem vinda de volta!!