segunda-feira, 25 de maio de 2009
sobre os defeitos 'auto-análise'
sexta-feira, 22 de maio de 2009
hj eu quero apenas uma pausa de mil compassos...
5 e-mails, 2 celulares e agora 3 agendas e para que isso tudo se eu continuo sem conseguir organizar todo o meu tempo.
Hoje no ônibus eu resolvi fazer uma listinha do que eu quero fazer. Como se fosse uma lista de prioridades sem ordem, porque todas elas têm importância para mim. Nem preciso dizer que a folha acabou e as minhas prioridades não. São todas coisas que eu preciso e quero fazer.
Quando eu vou aprender a organizar meu tempo?
Será que o problema é mesmo meu tempo ou eu simplesmente levo muito a sério aquela historinha de ‘multiplicidade’?
Eu não quero magoar ou abandonar nada nem ninguém, mas mesmo assim eu faço isso às vezes. A pior parte é que a única coisa que eu consigo fazer é pedir desculpas e de que serve essa palavra?
Demonstração de arrependimento? Eu acho que não, nem sempre eu me arrependo. Para falar a verdade quase nunca. Eu vejo o erro, assumo que errei me sinto mal pelo que magoou, mas não me arrependo. É como se não quisesse negar as minhas possibilidades. São tantas...
O tempo...
E tantas coisas para fazer...
Eu queria conseguir organizar tudo isso. Queria que todos soubessem que não é descaso, ao contrário, talvez seja só amor demais.
terça-feira, 12 de maio de 2009
"O bicho, meu Deus, era um homem"
Deixando a culpa pelas inspirações ou plágios de lado eu não posso deixar de contar mais um momento decisivo e ridículo para a formação de um caráter nesse país maravilhoso.
Cena típica...
Começo de noite, terça-feira, despedida do namorado... Melações à parte (afinal nem eu me agüento de tanto dengo – conseqüência de uma paixão novinha em folha e confusa para não variar) uma cena barulhenta tira a minha atenção do meu mundinho irritantemente romântico. (Desculpa, mas eu tenho que fugir do meu lado ‘laranja lima’ e dar uma de ‘limãozinho’, senão provavelmente se vão horas e mais horas de romance insuportavelmente romântico – Prometo não falar mais!)
Corre-corre, seguranças e um tapa. Estalado e nas costas. Um menino, que pode ser chamado rapaz, é aquele que cai no chão enquanto dois seguranças nanicos, metidos a ‘dono do mundo’ resolvem começar o seu ritual banal de auto-afirmação e bater no (nem tão pobre) rapaz que roubou, nada mais ou nada menos que, biscoito.
Daí pra frente todo mundo imagina o que aconteceu. Carro parando, gente se chegando, revoltando, olhando. E claro, eu não me excluo dessa multidão tão superficial.
De repente até surge em defesa do (ainda não) acusado um homem trabalhador. “Ele não tem o direito de bater assim... Eu tenho um irmão preso... e blá blá blá”. Nossa! Só no Brasil mesmo para um trabalhador gritar com tanto orgulho a façanha do irmão delinqüente.
Cena de todos os dias. Que ao contrário da digna história contada em um blog, muito apreciado por mim, não merece ser contado de uma forma linda e poética. Isso tem que ser escrito no mesmo nível do acontecido e sem nenhuma coerência.
O final? Advinha só? Pizza! Ou melhor... Biscoito!
Porque o ‘homem trabalhador’ defendeu heroicamente o ‘menino carente’ que saiu caminhando e arrumando a camisa enquanto comia o biscoito que causou a agressão dos dois comediantes ou melhor ‘seguranças’ que seguiram na direção oposta. Sem polícia, sem dinheiro e sem biscoito.
segunda-feira, 11 de maio de 2009
poutporry 'de mim'
sábado, 9 de maio de 2009
(...)
sexta-feira, 8 de maio de 2009
previsão (por um) tempo
Eu quero me apaixonar, mas não por força.
Eu tenho sonhos e eles são doces, como laranja lima.
Eu tenho medos, mas tento fugir deles.
Eu quero ser livre, mas ter alguma coisa à que me prender.
Eu quero amar com liberdade.
Eu quero tantas coisas que nem consigo entender como posso ser e querer tantas coisas distintas ao mesmo tempo.
Se as pessoas falassem menos, se elas não esperassem tanto. Se o relógio ficasse no bolso ao invés do pulso. Se os olhos fossem sempre sinceros. Se a paciência fosse sempre uma virtude. Se (...)
Talvez se as coisas acontecessem (não do jeito certo, mas) de um jeito único talvez eu não precisasse me limitar em falar do tempo.
“Nuvens carregadas crescem no litoral do Amapá e provocam mais chuva em Macapá. A chuva cai fraca agora e a temperatura está em torno de 25C.”
(in)certeza
quinta-feira, 7 de maio de 2009
Ironic?
(...)
E mesmo com tudo diferente, veio mesmo, de repente
E os dois vão comemorar juntos
E quem um dia irá dizer
quarta-feira, 6 de maio de 2009
mais uma despedida
Eu não falei nada querendo te magoar, moço. Eu só mostrei o que você me deixou ver por todo esse tempo. Eu sempre me calei. Eu estava perdida. Eu precisava de apoio para aprender a andar com as minhas próprias pernas, mas era só uma fase. Hoje eu não preciso mais de qualquer tipo de incentivo que venha com pressão, negação, imposição ou qualquer outro tipo de ‘incentivo’ que gere sofrimento.
Eu cresci. Infelizmente você nunca me amou. Você apenas ‘ama’ aquilo que pode controlar. Você quer pequenos fantoches.
Ela...
Talvez seja só mais um dos seus brinquedos. Isso eu não posso mudar e nem sei o quanto eu realmente quero mudar.
Para os dois só resta a minha decepção (mais para Ela do que para Você). Um amor muda a vida de qualquer pessoa. Faz pensar e trás mudanças de amizades, compromissos, ou prioridades. Mas eu acreditava ser mais que isso.
Inocência.
Sem raiva... Sem vingança... Sem pecado ou pecador... Eu os deixo viver (juntos) separadamente.
Depois de tudo o resultado é neutro. Você não me tirou nada, só me poupou de fingir concordar ou aceitar um ‘ramo’ a mais que teria de chamar família. Mas Ela me tirou muito. Eu perdi confiança, risos, carinhos, conversas, segurança, casa, viagens e parte do meu passado. Se os dois não conseguem achar a felicidade eu não posso dizer nada. Eu simplesmente me afasto e sigo sem olhar para trás. Sem esperar nada.
Aqui é mais um “descanso” no meio da estrada. Mais uma cruz que é colocada para lembrar que alguém, ou alguma coisa morreu. Na minha vida vocês sempre vão ter a marca do amor, apesar de não querer mais a proximidade.
Como sempre, nessas horas, a gente precisa escrever algumas palavras. Eu não escolho palavras bonitas, versos ou qualquer tipo de pensamento. Eu escrevo PERDOADO.
e espero, porque sei que um dia vai passar...
terça-feira, 5 de maio de 2009
e lá vem mais balões (...)
"A vida é tão bela que chega a dar medo.
Não o medo que paralisa e gela,
estátua súbita,
mas
esse medo fascinante e fremente de curiosidade que faz
o jovem felino seguir para a frente farejando o vento
ao sair, a primeira vez, da gruta.
Medo que ofusca: luz!
A vida é nova e anda nua
- vestida apenas com o teu desejo!"
O adolescente, Mario Quintana(1906-1994)
sábado, 2 de maio de 2009
Res-pirar
Ana Cañas
quinta-feira, 30 de abril de 2009
decididamente, em 4 patas!
“(...) Uma vez que as mulheres a tenham perdido e a tenham recuperado, elas lutarão com garra para mantê-la, pois com ela suas vidas criativas florescem; seus relacionamentos adquirem significado, profundidade e saúde; seus ciclos de sexualidade, criatividade, trabalho e diversão são restabelecidos; elas deixam de ser alvos para as atividades predatórias dos outros; segundo as leis da natureza, elas têm igual direito a crescer e vicejar. Agora, seu cansaço do final do dia tem como origem o trabalho e esforços satisfatórios, não o fato de viverem enclausuradas num relacionamento, num emprego ou num estado de espírito pequenos demais. Elas sabem instintivamente quando as coisas devem morrer e quando devem viver; elas sabem como ir embora e como ficar.”
(Clarissa Pinkola Estes em Mulheres que correm com os lobos)
terça-feira, 28 de abril de 2009
"meu nome é eu"
Parece narcisista falar de mim de uma maneira tão direta, mas colocar pensamentos, e alterações de humor tão explícitos nesse mundo que é a Internet já não é uma declaração de amor explícita e uma prova incontestável que eu passo bastante tempo mergulhada dentro de mim mesma???
Se eu pudesse escrever tudo o que penso durante um dia... Cada segundo, cada pessoa que eu vejo passar da janela do ônibus, cada roupa que eu achei bonita, cada pessoa que critiquei e outras que admirei. Se eu pudesse descrever os meus pensamentos o tempo todo, provavelmente existiriam volumes intermináveis. Uma biblioteca confusa e egoísta. Mas mesmo assim não consigo achar errado. O que eu tenho é coragem (ou simplesmente loucura) para poder assumir os meus pensamentos. Para mim não existe nada mais prazeroso que pensar (e olha que não nego que ‘prazer’ é uma palavra que desafia minha criatividade).
Comecei a pensar especificamente sobre mim porque acredito que um blog de citações é bonito e muito útil - às vezes - mas não é esse o meu propósito. O plano é deixar os meus pensamentos soltos, é mostrar para o mundo um pouco de mim. Não para ser aceita ou então me encaixar em qualquer rótulo, mas porque sinto certo fascínio pela liberdade e não existe meio mais simples para conseguí-la do que assumir a essência (duvidosa, cíclica, incerta, insegura, defeituosa e múltipla). Apesar de não querer citações eu posso imaginar vários textos que falam disso. (Talvez seja um erro não citar porque na verdade isso também faz parte de mim). Eu leio muito. (Eu amo ler) Eu amo livros estranhos, difíceis, de artes, arquitetura, psicologia e de bobeiras inteiramente femininas e fúteis. Eu leio. Depois decido se gostei.
Eu gosto de rosa, mas essa cor me cansa. Eu gosto de azul e verde e de todas as cores - em momentos diferentes - porque provavelmente eu vou viver me cansando delas, dia após dia. Eu mudo. Eu grito. Eu sinto vergonha. Eu confesso. Eu minto.
Alguns podem ler isso e me odiar. Outros provavelmente podem se inspirar e tantos criticar (positivamente ou não). Mas a verdade é que até pouco tempo eu tinha tantas dúvidas relevantes e assustadoras que sentia medo de mim mesma. Ainda tenho e sinto, mas agora quero focalizar o medo de um jeito diferente. Eu quero que ele me motive a ir. Se sinto medo provavelmente não conheço e por isso pode ser interessante. Sofrer é uma conseqüência e eu quero aprender a lidar com esse sofrimento também. Não que eu queira sofrer, mas gosto da idéia de que posso sentir. Gosto de saber que tenho 50% de chances em tudo.
Provavelmente isso não faz de mim uma pessoa interessante. Em um livro Atwood diz que homens não gostam de mulheres que ‘escrevem coisas para todo mundo ler’ (porque são atrevidas). Mas mesmo assim ela admite que nisso ‘há uma elegância sóbria e despojada – como uma casa de reuniões de quacres - que tem o seu fascínio; uma atração que (...) é apenas estética. Ninguém faz amor com um pequeno prédio religioso’.
Enfim, desisti de pensar e repensar se as pessoas aceitam, gostam, admiram, querem. O mais importante é o que eu aceito, o que eu gosto, o que eu admiro e o que EU quero.
Chega de fingir fazer parte de um todo sem expressão. Eu faço parte de um todo e sou tantas coisas distintas (ao mesmo tempo) que nem sempre me importo em agradar, pelo menos não a todo instante e muito menos a todos. Com certeza no meio do caminho alguma coisa vai ser boa o suficiente ou ruim demais. Pensar nisso é o que eu não vou fazer.
Demorei a entender que podia ser múltipla, inconstante, enfim ‘calendoscópica’. Foi preciso ver outro mundo, com outros olhos, sem conhecidos ou conhecimento e descobrir por mim mesma, com muita ajuda, que eu sou muito mais do que o que podem pensar de mim. Eu sou mais do que penso de mim. E isso me agrada. Me conforta. Me conforma. Me estimula. Eu gosto de saber que posso mudar.
Eu continuo sem ter muito conhecimento. Sem ser surpreendentemente interessante, inteligente, cheia de desenvoltura. Tudo bem... Eu tenho todo o tempo do mundo para ser como eu quiser. A única coisa que eu SEI é que não quero mais permitir que os ‘outros’ (que existem fora de mim), atribuam ‘suas próprias falas e as coloquem diretamente em (minha) boca, (...) como ventríloquos, que podem projetar a voz (...)’, ou simplesmente me usem como um boneco de madeira.
Eu nunca mais quero ficar ‘encerrada dentro dessa boneca de mim mesma’.
Eu nunca mais quero que minha voz não consiga sair.
segunda-feira, 27 de abril de 2009
sexta-feira, 24 de abril de 2009
quarta-feira, 22 de abril de 2009
caçando Estrelas...
Ok... Depois de um feriado prolongado o que me resta é tentar tirar algum proveito do ‘nada’ realizado.
Desde pequena eu sempre demonstrei essa tendência de olhar para cima... Para as estrelas. Com o tempo, a correria e o medo esses pequenos atos infantis acabam se tornando tolos demais e foi exatamente isso que aconteceu comigo.
Eu me lembro bem que sempre procurava primeiro o Cruzeiro e depois as Três Marias e ficava ali... Me perdendo entre essas duas constelações e as outras estrelas que brilhavam entre elas. Eu passava horas na janela, adormecia e acordava olhando para o céu.
Nesse fim de semana... praia... irmão... família... Tudo faz a gente caminhar um pouquinho mais devagar e, apesar de ter me lembrado dessas ‘estrelinhas’ antes, foi só nessas noites de folga que eu realmente decidi olhar para cima.
O que mais me assustou não foi o significado ou as analogias que eu fiz e ainda posso fazer com as estrelas (que cá entre nós são terreno fértil para quem quer enrolar, seduzir, pensar, ou qualquer outra coisa do gênero), mas foi o fato de que eu não encontrava mais as estrelas que antes eu tinha como referência.
E aí... Onde, afinal, foram parar as Três Marias??? Segundo o meu (amado) irmão eu estava olhando as estrelas erradas por todo esse tempo. (Ah não! Eu não acredito que eu erraria tanto e por tanto tempo! Logo eu que odeio errar.)
Minha paz só voltou depois de uma longa noite "caçando" as estrelinhas deitada na grama do quintal... Eu não estava errada! E o melhor, elas estavam lá o tempo todo! Eu as encontrei dinovo. (o que tenho que confessar que me deixou incrivelmente aliviada. Não é fácil aceitar uma mudança tão radical em tão pouco tempo.)
Por favor... As estrelas sempre foram sinônimo de orientação. Tem alguém querendo virar meu mundo de cabeça pra baixo??? (É sacanagem fazer isso. Poxa!) Mas, tudo bem, é um risco entre tantos que qualquer um corre todos os dias.
Enfim, eu voltei a me acalmar, deitada na grama olhando as minhas queridas estrelinhas. (Eu ri!)
Ontem a noite eu me encontrei com elas dinovo, ao longo de toda a estrada de volta para essa minha realidade, enquanto 'outros' dormiam. Hoje mal vejo a hora delas aparecerem brilhando no céu.
O próximo passo é ampliar meu conhecimento das constelações, planetas ou nebulosas. Quem sabe Marte não resolva aparecer também???
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
“Ou poderás tu ajuntar as delícias do Sete-estrelo ou soltar os cordéis do Orion? Ou produzir as constelações a seu tempo, e guiar a Ursa com seus filhos? Sabes tu as ordenanças dos céus, ou podes estabelecer o domínio deles sobre a terra?” Jô 38:31-33
sexta-feira, 17 de abril de 2009
... mas eu amo a paixão.
quinta-feira, 16 de abril de 2009
cai Cai balão...
cujo princípio se baseia em transportar pessoas ou utensílios
com uma lona protegendo uma pequena quantidade de ar quente
(através de uma chama controlada)
ou outra substância mais leve que o ar.”
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre
Eu vi diversas pessoas tentando definir a sensação estranha que eu tinha tentei definir antes. Eu li textos apaixonados, inspirados e frustrados. (talvez por isso eu fiquei triste).
Talvez a minha definição não seja tão absurda...
Por mais que eu faça um muro e por mais fugas que eu possa criar o risco e o prazer de me envolver com você nunca deixa de existir. Eu ouvi tantas vezes (e ontem) que não podia simplesmente cair de cabeça nas coisas. Eu juro que tentei ignorar mentindo para mim mesma, ou talvez dizendo verdades sutis enquanto me tentava me decidir. Pensando bem eu quase sou dona de uma transportadora! Quantas vezes eu amei, quantas vezes eu deixei e depois fui deixada.
Com o tempo a gente se acostuma. Definitivamente eu acho que Saint-Exúpery estava certo: “(...)E quando te houveres consolado (a gente sempre se consola), tu te sentirás contente por me teres conhecido.”. Acho que é aí que entra a proteção. Disseram que ela protege apenas uma pequena quantidade de ar, mas eu acho que isso já é mais do que suficiente. É essa ‘pequena’ quantidade que permite a continuação do que quer que seja. E essa proteção só acontece por causa da ‘chama controlada’ ou de uma outra ‘qualquer coisa’ mais leve do que o ar. É com isso, definitivamente, que eu concordo. É o equilíbrio. É quando aparece o controle, quando eu penso que posso me consolar e me dar novas chances.
Eu sinto o fogo me consumir e me queimar, ser confortável e insuportável ao mesmo tempo. Eu sempre olho as situações do maior número de ângulos que consigo encontrar. A idéia é não deixar que esse ‘fogo’ se alastre mais do que deve e não permitir que o que é leve se torne um peso. Mas eu não posso fazer isso tudo sozinha e por isso eu resolvo te deixar, continuamente. Resolvo encher balões e mais balões. Resolvo experimentar, mudar, deixar voar. Eu sinto muito, mas eu não vou perder o meu autocontrole, o meu amor próprio, a minha liberdade, o meu tempo e a minha vida por um Balão, igual a mil outros que eu posso encontrar em qualquer parque de 5ª categoria.
quarta-feira, 15 de abril de 2009
bamBa(la)lão
Bom...
Nesse caso o "Fim" se tornou relativo. Mas a verdade é que só depois de um tempo a gente entende o que viu a anos atrás. (Anos... talvez seja demais, mas...)
O ângulo é outro... O que sempre vai acontecer...
Antes eu só lia, pensava e deixava pra lá. Agora eu abri alguma janelinha (não me pergunte qual) e tudo resolveu explodir. A ilustração que eu usei pra explicar isso quando estava conversando comigo mesma (é... pasme! Eu converso comigo - e adoro isso!), foi a de um balão... E eu acho q fez sentido. Acho que dentro de mim devem existir muitos balões, ainda bem que eles não resolvem encher todos de uma vez só... (Risos)
Isso é uma tentativa ou retorno. Resolvi falar pra muitas pessoas e pra ninguém. (Na verdade não faz sentido e nem diferença, mas... Who cares?)
Deixa eu ver sua alma
A epiderme da alma. Superfície.
Alma.
Deixa eu tocar sua alma com a superfície da palma da minha mão.
Superfície.
Easy.
Fique bem easy, fique sem 'nem razão' da superfície.
Livre.
Fique sim, livre.
Fique bem com razão ou não, aterrise!
Alma. Isso do medo se acalma. Isso de sede se aplaca.
Todo pesar não existe.
Alma. Como um reflexo na água sobre a última camada que fica na superfície.
Crise
Já acabou. Livre!
A água já molhou a superfície.
Alma.
Daqui do lado de fora nenhuma forma de trauma sobrevive.
Abra a sua válvula agora.
A sua cápsula alma flutua na superfície lisa, que me alisa.
Simples, devagar, simples.
Bem de leve a alma ja pousou, na superfície."